MENDELLEV
Dimitri Ivanovitch Mendeleev
(1834/1905), químico russo
formado em Paris, integrou-se à pesquisa
destinada a introduzir, em definitivo,
a medida no estudo dos processos
químicos. O avanço
básico naquela direção
era devido a Lavoisier (1743/1794),
que denominara de oxigênio à substância
que, juntamente com o hidrogênio,
encontrava-se na água
e, conforme descobrira, achava-se
numa série numerosa de
reações químicas.
Ocorreu a Mendeleev ordenar os
compostos diversos, até então
conhecidos, numa progressão
vertical, desde que dispusessem
de um elemento em comum. E, na
horizontal, aqueles derivados
do elemento diverso, situado
verticalmente. Sua hipótese
estaria comprovada se a pesquisa
subseqüente conseguisse
isolar aqueles elementos que
preencheriam os claros. Apresentou
a sua descoberta á comunidade
científica numa obra que
intitulou de Tratado de Química (1869),
logo traduzido ao alemão,
numa época em que nesse
país tinha lugar a experiência
pioneira de radicar na Universidade
a pesquisa científica.
Tal iniciativa estimulou a investigação
na direção sugerida,
em diversos círculos científicos
europeus, em especial na Alemanha.
Rapidamente foram preenchidos
três claros, o que consagrou
em definitivo aquilo que passou
a ser denominado de Tábua
Periódica dos Elementos.
Subseqüentemente, a teoria
sofisticou-se grandemente obedecendo
ao que se definiu como sendo
o peso atômico de cada
um deles. A tese central formulou-se
deste modo: ordenados segundo
o seu peso atômico, os
elementos apresentam periodicidade
de propriedades.
Em seu regresso à Rússia,
Mendeleev tornou-se professor
da Universidade de São
Petesburgo. Nessa condição,
consagrou-se como um dos grandes
químicos do período
nos estudos que desenvolveu acerca
do isomorfismo, compressão
dos gazes e rarefação
do ar. Sua fama adveio contudo
da classificação
periódica dos elementos
químicos. Por volta de
1890, tornou-se conselheiro científico
das forças armadas de
seu país (Ver também LAVOISIER,
Antoine Laurent)
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